No mundo inteiro, e no Brasil não foi diferente, havia uma indisfarçável torcida para que Barack Obama se saísse vencedor nas eleições presidenciais norte-americanas!
O fato encontra explicação muito mais na esfera da psicanálise do que em qualquer outra!
Não sei se por raiva, se por inveja, se por despeito, se por impotência, se por um misto de todas elas, a torcida por Obama levava com ela a esperança de que os norte-americanos, ao elegê-lo, fizessem, de dentro para fora, o que décadas de tentativas da esquerda de todo o mundo não conseguiram: acabar com o dito "modelo americano"!
Doce ilusão!
Nem Obama é essa "cunha infiltrada" no modêlo, nem o americano médio quer mudá-lo. Quando muito, dele quer uma repaginação leve, e uma forma mais eficiente de o vender, com a diminuição da resistência que encontra quando viaja ao exterior!
No mais, continua, e corretamente, preocupado com o próprio emprego, a qualidade de vida que alcançou, o tempo (os americanos têm uma estranha fixação com tudo o que se relaciona às condições climáticas das suas redondezas), e o que acontece numa distância que raramente ultrapassa os limites do seu "county".
Por outro lado, a História também não nos fornece nenhum indício de que um governo democrata seja, em matéria de política internacional, mais à esquerda do que um republicano, para desespero de boa parte da nossa imprensa! Exemplos do contrário abundam: O bloqueio a Cuba foi decretado por um presidente democrata (John F Kennedy, em Fevereiro de 1962) e ampliado por Clinton em 1999 (curiosamente, outro democrata). A détente começou com H. Kissinger no governo Nixon (um republicano), assim como a aproximação sino-americana. Essa política de distensão culminou, em 1986, com o encontro de cúpula de Reykjavik entre Reagan (um republicano) e Gorbatchev, e a assinatura do tratado que pôs fim à "guerra-fria" em Washington, no ano seguinte, assinado por ...Reagan!
Comercialmente, os governos democratas são, por tradição e necessidade (veja nos posts anteriores quem são os financiadores de suas campanhas e vai entender porquê), muito mais restritivos do que os republicanos, impondo barreiras comerciais e fito-sanitárias intransponíveis para os produtos estrangeiros.
Sob o ponto de vista, tão badalado nos dias de hoje, de preocupação com o meio-ambiente, presidentes democratas e republicanos são ...iguaizinhos! Se Bush não assinou um inócuo Protocolo de Kioto, Clinton passou o tempo inteiro de seu governo sem nada fazer, vindo a assinar, poucas semanas antes de saír, uma lei que obrigaria, num longuíssimo prazo, as montadoras a tornarem os seus carros mais econômicos e menos poluentes - muito mais para constar no curriculum do que para ter efeitos práticos-, e...só!
Como se percebe, e parafrasendo os ingleses, não existe nada mais parecido com um republicano do que um democrata no poder!
Quando, em política internacional ou comércio exterior, se trata de ceder eles são iguais em resultados, só mudando a roupagem: Um governo democrata tende a prometer (embora não entregue o prometido) enquanto o republicano nem sequer promete!
Estarão eles errados?
Não. Eles foram eleitos para defender, primeiramente, os interesses do povo americano, e não do russo, chinês, brasileiro ou malaio!
O fato encontra explicação muito mais na esfera da psicanálise do que em qualquer outra!
Não sei se por raiva, se por inveja, se por despeito, se por impotência, se por um misto de todas elas, a torcida por Obama levava com ela a esperança de que os norte-americanos, ao elegê-lo, fizessem, de dentro para fora, o que décadas de tentativas da esquerda de todo o mundo não conseguiram: acabar com o dito "modelo americano"!
Doce ilusão!
Nem Obama é essa "cunha infiltrada" no modêlo, nem o americano médio quer mudá-lo. Quando muito, dele quer uma repaginação leve, e uma forma mais eficiente de o vender, com a diminuição da resistência que encontra quando viaja ao exterior!
No mais, continua, e corretamente, preocupado com o próprio emprego, a qualidade de vida que alcançou, o tempo (os americanos têm uma estranha fixação com tudo o que se relaciona às condições climáticas das suas redondezas), e o que acontece numa distância que raramente ultrapassa os limites do seu "county".
Por outro lado, a História também não nos fornece nenhum indício de que um governo democrata seja, em matéria de política internacional, mais à esquerda do que um republicano, para desespero de boa parte da nossa imprensa! Exemplos do contrário abundam: O bloqueio a Cuba foi decretado por um presidente democrata (John F Kennedy, em Fevereiro de 1962) e ampliado por Clinton em 1999 (curiosamente, outro democrata). A détente começou com H. Kissinger no governo Nixon (um republicano), assim como a aproximação sino-americana. Essa política de distensão culminou, em 1986, com o encontro de cúpula de Reykjavik entre Reagan (um republicano) e Gorbatchev, e a assinatura do tratado que pôs fim à "guerra-fria" em Washington, no ano seguinte, assinado por ...Reagan!
Comercialmente, os governos democratas são, por tradição e necessidade (veja nos posts anteriores quem são os financiadores de suas campanhas e vai entender porquê), muito mais restritivos do que os republicanos, impondo barreiras comerciais e fito-sanitárias intransponíveis para os produtos estrangeiros.
Sob o ponto de vista, tão badalado nos dias de hoje, de preocupação com o meio-ambiente, presidentes democratas e republicanos são ...iguaizinhos! Se Bush não assinou um inócuo Protocolo de Kioto, Clinton passou o tempo inteiro de seu governo sem nada fazer, vindo a assinar, poucas semanas antes de saír, uma lei que obrigaria, num longuíssimo prazo, as montadoras a tornarem os seus carros mais econômicos e menos poluentes - muito mais para constar no curriculum do que para ter efeitos práticos-, e...só!
Como se percebe, e parafrasendo os ingleses, não existe nada mais parecido com um republicano do que um democrata no poder!
Quando, em política internacional ou comércio exterior, se trata de ceder eles são iguais em resultados, só mudando a roupagem: Um governo democrata tende a prometer (embora não entregue o prometido) enquanto o republicano nem sequer promete!
Estarão eles errados?
Não. Eles foram eleitos para defender, primeiramente, os interesses do povo americano, e não do russo, chinês, brasileiro ou malaio!
1 comentários:
Boa análise
Parabéns
Abraços
Reinaldo
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