E a CPMF está voltando...
Em época de crise em Hollywood, gerada, sobretudo, pela pirataria de DVD's e filmes baixados na internet, um dos recursos mais utilizados é o de continuações de superproduções, com boa arrecadação garantida.
Da mesma forma, o governo parece apostar na continuação de um tributo campeão de arrecadação, apesar de ser um fracasso em popularidade. Com uma roupagem diferente - novo nome, CSS (Contribuição Social para a Saúde), alíquota menor, de 0,10%, e incidente apenas sobre as operações financeiras dos trabalhadores da ativa com renda superior a R$ 3.038,00 - a Câmara dos Deputados aprovou ontem, em votação apertada, a instituição do tributo, em substituição à CPMF.
A justificativa é que a CPMF era muito importante para fomentar a Saúde e outro tributo se faz necessário para "tampar o buraco". Que eu me lembre, a Saúde nunca andou bem das pernas, com ou sem CPMF.
Em um país vice-campeão mundial em carga tributária - quase um terço do que produzimos vai para o Estado sob forma de tributos, e perdemos apenas para a Dinamarca (corrijam-me se estiver errado), onde, pasmem, a Saúde Pública vai muito bem, obrigado, a educação pública de qualidade está ao alcance de todos do maternal à pós-graduação, e os serviços básicos funcionam - chega a ser vergonhoso afirmar a necessidade de retirar um pouco mais dos nossos bolsos para alimentar uma máquina estatal com gastos extraordinários e cargos comissionados às pencas.
O projeto, agora, será submetido ao Senado. Se você também acha isso um absurdo, demonstre, ao menos, sua opinião, entrando aqui no site do Senado Federal e participando da enquete sobre o novo tributo!
Vamos fazer a nossa parte e mostrar aos nossos representantes que não somos apenas votos nas eleições para impedir a seqüência desse filme horrível que já estamos cansados de assistir.
Em época de crise em Hollywood, gerada, sobretudo, pela pirataria de DVD's e filmes baixados na internet, um dos recursos mais utilizados é o de continuações de superproduções, com boa arrecadação garantida.
Da mesma forma, o governo parece apostar na continuação de um tributo campeão de arrecadação, apesar de ser um fracasso em popularidade. Com uma roupagem diferente - novo nome, CSS (Contribuição Social para a Saúde), alíquota menor, de 0,10%, e incidente apenas sobre as operações financeiras dos trabalhadores da ativa com renda superior a R$ 3.038,00 - a Câmara dos Deputados aprovou ontem, em votação apertada, a instituição do tributo, em substituição à CPMF.
A justificativa é que a CPMF era muito importante para fomentar a Saúde e outro tributo se faz necessário para "tampar o buraco". Que eu me lembre, a Saúde nunca andou bem das pernas, com ou sem CPMF.
Em um país vice-campeão mundial em carga tributária - quase um terço do que produzimos vai para o Estado sob forma de tributos, e perdemos apenas para a Dinamarca (corrijam-me se estiver errado), onde, pasmem, a Saúde Pública vai muito bem, obrigado, a educação pública de qualidade está ao alcance de todos do maternal à pós-graduação, e os serviços básicos funcionam - chega a ser vergonhoso afirmar a necessidade de retirar um pouco mais dos nossos bolsos para alimentar uma máquina estatal com gastos extraordinários e cargos comissionados às pencas.
O projeto, agora, será submetido ao Senado. Se você também acha isso um absurdo, demonstre, ao menos, sua opinião, entrando aqui no site do Senado Federal e participando da enquete sobre o novo tributo!
Vamos fazer a nossa parte e mostrar aos nossos representantes que não somos apenas votos nas eleições para impedir a seqüência desse filme horrível que já estamos cansados de assistir.
1 comentários:
Concordo inteiramente.
Para além da completa falta de originalidade, a CPMF II, está sendo vendida à população com uma propaganda enganosa.
Primeiro porque é óbvio que mesmo a população com rendimentos abaixo dos R$ 3038,00 previstos a vai pagar,já que ela virá embutida nos preços dos produtos, do feijão à televisão!
Segundo porque com a crescente arrecadação de impostos, o governo tem recursos de sobra para a saúde!
Por último, porque anunciada baratinha, 0,10%, nada impede que o governo a venha aumentar, a exemplo do que fez com a CPMF I, que começou com alíquota de 0,20% e terminou com 0,38%!
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