27/04/2009

A gastança à tripa forra

Em tempos de crise há que cortar despesas. Certo?
Certíssimo! Qualquer pessoa de bom senso aplica essa máxima: O chefe de família em sua casa ou o empresário em sua firma sabem que, se as receitas diminuem, ou correm o risco iminente de diminuir, não resta outra alternativa senão a de cortar gastos na outra ponta. São atitudes que doem (Quem gosta de privar um filho de alguma coisa? Que empresário tem prazer em demitir funcionários já treinados na sua função?) mas que são imprescindíveis para, passada a tormenta, se voltar a crescer lá na frente.

Um governo comprometido com a Nação deveria agir da mesma forma.

Não é, infelizmente, o caso do nosso:

Segundo relatório do IPEA, as despesas de custeio do governo federal tiveram crescimento de R$ 3,2 bilhões (23,5%)no primeiro trimestre de 2009. Somando-se aos gastos de pessoal e Previdência a alta foi de R$ 30,8 bilhões em relação a igual período de 2008. Esse crescimento é quase 40 vezes maior que o avanço de apenas R$ 783,7 milhões para os investimentos nos três primeiros meses do ano.

Isto demonstra bem que Lula, e o PT, não têm qualquer projeto de governo, mas sim um projeto de poder. Com eleições se aproximando, abrem-se os cofres, pouco importando se lá na frente vem mais uma conta do tamanho de um bonde para nós pagarmos com os impostos elevados que nada nos dão em troca!

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