A decisão anunciada ontem pelo COPOM de manter a taxa básica de juros, sem viés, revela o quanto este governo é incapaz de perceber o que se passa à sua volta e tomar as medidas necessárias para minorar as consequências, para os cidadãos, dos eventos que vão acontecendo pelo mundo.
Explico:
Quando eclodiu a crise financeira mundial, a reação inicial do governo (eleições de Outubro se aproximando...) foi "pergunte ao Bush!, e "aqui vai ser uma marolinha!".
Os preços das commodities despencaram, o crédito sumiu, o dólar disparou, e o Sr Luis Inácio começou, finalmente, a achar que os efeitos chegariam aqui com alguma força.
O governo Lula começou então a tomar algumas medidas reativas, pontuais e inócuas, para reestabelecer o crédito, e mantinha o seu trajeto de expansão dos gastos públicos de custeio, com os aumentos do funcionalismo público e a contratação de novos funcionários. Enquanto (e por) isso, o Banco Central mantinha a nossa taxa de juros lá nos píncaros (na contra-mão do resto do mundo), com medo de que a alta do dólar provocasse um aumento de inflação.
Acontece que o paradigma mudou!
O mundo inteiro está entrando numa brutal recessão (nós para lá caminhamos) e a preocupação tem que passar a ser o emprego!
Já que os nossos bancos estão bem obrigado (afinal, como lucram um absurdo pelas taxas de juros que o governo brasileiro lhes paga para rolar a dívida, não precisam investir, como os estrangeiros, em ativos de composição duvidosa!), o papel do govêrno deveria ser o de reestabelecer a confiança dos agentes e se preocupar com o emprego!
As atitudes a tomar são conhecidas:
- Diminuir os juros!
- Diminuir os gastos correntes do governo para que sobre para investimentos geradores de emprego!
- Desonerar as folhas de pagamento das empresas dos brutais encargos existentes!
Mas não. O governo continua no caminho mais fácil, tomando uma ou outra medida pontual, pois, ao que parece, a "ficha ainda não caíu"!
As medidas como diminuição de compulsórios e IOF para aumentar o crédito não funcionam por dois bons motivos. Em primeiro lugar porque os bancos não as repassam aos consumidores, e, depois, porque não adianta oferecer crédito ou fazer bonitas campanhas estimuladoras de consumo, se o trabalhador está com medo de perder o emprego!
Confiança e emprego são os verdadeiros problemas brasileiros, com as quais o governo tem que acordar e dormir todos os dias.
Governar quando a corrente está a favor é relativamente fácil. Nas crises, é que aparecem os Estadistas, ou se preferirem, as crises separam os Homens dos meninos!
Explico:
Quando eclodiu a crise financeira mundial, a reação inicial do governo (eleições de Outubro se aproximando...) foi "pergunte ao Bush!, e "aqui vai ser uma marolinha!".
Os preços das commodities despencaram, o crédito sumiu, o dólar disparou, e o Sr Luis Inácio começou, finalmente, a achar que os efeitos chegariam aqui com alguma força.
O governo Lula começou então a tomar algumas medidas reativas, pontuais e inócuas, para reestabelecer o crédito, e mantinha o seu trajeto de expansão dos gastos públicos de custeio, com os aumentos do funcionalismo público e a contratação de novos funcionários. Enquanto (e por) isso, o Banco Central mantinha a nossa taxa de juros lá nos píncaros (na contra-mão do resto do mundo), com medo de que a alta do dólar provocasse um aumento de inflação.
Acontece que o paradigma mudou!
O mundo inteiro está entrando numa brutal recessão (nós para lá caminhamos) e a preocupação tem que passar a ser o emprego!
Já que os nossos bancos estão bem obrigado (afinal, como lucram um absurdo pelas taxas de juros que o governo brasileiro lhes paga para rolar a dívida, não precisam investir, como os estrangeiros, em ativos de composição duvidosa!), o papel do govêrno deveria ser o de reestabelecer a confiança dos agentes e se preocupar com o emprego!
As atitudes a tomar são conhecidas:
- Diminuir os juros!
- Diminuir os gastos correntes do governo para que sobre para investimentos geradores de emprego!
- Desonerar as folhas de pagamento das empresas dos brutais encargos existentes!
Mas não. O governo continua no caminho mais fácil, tomando uma ou outra medida pontual, pois, ao que parece, a "ficha ainda não caíu"!
As medidas como diminuição de compulsórios e IOF para aumentar o crédito não funcionam por dois bons motivos. Em primeiro lugar porque os bancos não as repassam aos consumidores, e, depois, porque não adianta oferecer crédito ou fazer bonitas campanhas estimuladoras de consumo, se o trabalhador está com medo de perder o emprego!
Confiança e emprego são os verdadeiros problemas brasileiros, com as quais o governo tem que acordar e dormir todos os dias.
Governar quando a corrente está a favor é relativamente fácil. Nas crises, é que aparecem os Estadistas, ou se preferirem, as crises separam os Homens dos meninos!
0 comentários:
Postar um comentário