Já que hoje é Domingo e, assim, teremos um pouco mais de tempo, eu para escrever e vocês, abnegados visitantes, para lerem, proponho uma reflexão um pouco mais extensa da que costumamos publicar, sobre "A CRISE":
Em primeiro lugar, já ficou óbvio, que nós não atravessamos, aqui no Brasil, uma crise financeira nos moldes da que assola a Europa e os EUA.
Os nossos principais bancos vão muito bem, obrigado!
Por não necessitarem correr riscos para ganharem dinheiro (afinal eles nem precisam emprestar para terem lucro, a compra dos papéis do governo brasileiro, que sempre honrou os seus compromissos, às taxas exorbitantes que são pagas, repito, por nós contribuintes, já seriam suficientes para uma lucratividade da banca (muito) acima da média mundial do setor) eles não precisaram negociar os papéis lastreados, em maior ou menor grau, em letras imobiliárias americanas!
O que temos por aqui hoje, é um empoçamento de liquidez. Isto é, os nossos principais bancos sempre avessos a risco, embora extremamente líquidos, ou seja, com dinheiro, ou papéis nele facilmente conversíveis, "sentaram em cima", ou "deram um tempo", como queiram, para verem que empresas, ou pequenos bancos, tendo apostado no real, poderiam estar atravessando dificuldades. Isso travou o mercado e diminuiu o crédito disponível.
O governo Lula, com a empáfia típica da ignorância (perguntem ao Bush, marolinhas etc!) demorou a entender a profundidade da crise e a reagir, mas, quando o fez (leia-se Banco Central, que é como já afirmei (leia aqui) quem governa este país) fê-lo com consistência (diminuição do compulsório, e Bancos do Brasil, CEF, e BNDES aumentando os limites para crédito).
Se assim é, porque é que a crise nos atinge?
Em primeiro lugar porque a crise no exterior levou a um empobrecimento da população, quer estadunidense, quer européia, e, acreditem, asiática.(Já, já, veremos o banco central japonês vir a público para nos dizer que o ien não é lá esse porto tão seguro...).
Como eles são os principais compradores dos produtos que produzimos, as nossas exportações vão caír drasticamente e, portanto, os empregos e a renda aqui vão diminuir.
Em segundo lugar, porque a mesma diminuição do consumo lá fora, já fez caír, e muito, o valor dos produtos que produzimos e exportamos. Como, infelizmente, ainda não estamos num patamar de exportação muito diferente da época colonial, isto é, continuamos sendo, principalmente, exportadores de matérias primas sem grande valor agregado (soja, ferro), a queda vertiginosa dos seus preços logo vai gerar uma menor receita cambial, e, pior, uma queda de emprego aqui dentro.
Portanto, exportaremos volumes menores a preços mais baixos.
Em terceiro lugar, porque o REAL mantido artificialmente alto durante o governo Lula, com a política, necessária, de juros exorbitantes do BC, para compensar a farra perdulária, e irresponsável, de gastos sem retorno com os companheiros {não há um quilômetro de estrada, ou de linha de trem novos, um porto reaparelhado (o aparelhamento, neste governo, é outro), ou um aeroporto com padrão internacional!}, DESPENCOU 40% (nem o Delfim conseguiu tanto nos tempos da ditadura!) encarecendo, não só o bacalhau natalino, mas todos os insumos que a nossa indústria necessita para produzir, criando uma pressão inflacionária não desprezível
Com tudo isto, o que nos espera é um crescimento pífio para os próximos anos, incapaz de absorver a mão de obra que vai chegando ao mercado de trabalho.
Ou seja, mais desemprego, e salários mais baixos.
Está tudo muito bom, está tudo muito bem, dirão vocês, mas o que pode ser feito?
Já que estamos fora desta primeiríssima onda catastrófica, temos, pelo menos, algum tempo para, senão transformar o tsunami na desejada marolinha presidencial, pelo menos diminuir os seus efeitos sobre a população.
Não muito, é certo, mas algum!
Não o aproveitar será um erro com funestas consequências, inclusivé, eleitorais!
Algumas medidas são óbvias:
1 - Menos discurso, menos viagens, e mais trabalho!
2 - Fazer aprovar, com rapidez as eternas reformas tributária e admnistrativa que, mesmo que não reduzam a escorchante (já seria pedir de mais!?) carga tributária, pelo menos, diminuam a burocracia reinante neste Estado(repito) ainda cartorial!
3 - Parar de tomar medidas pontuais e de olho nas eleições (caso das liberações de crédito para os compradores de automóveis) como o fizeram os senhores Serra (as principais indústrias automobilísticas estão em S.Paulo) e Luis Inácio (a sua base eleitoral está intimamente ligada à elite sindical automotiva), mas olhar para a Nação como um todo!
Quem mais precisa de crédito, neste momento é a pequena/ média empresa para pagar o décimo terceiro dos seus funcionários!
Apenas com discursos, logo passaremos do estágio de desaceleração econômica em que nos encontramos, ao de recessão!
Com a palavra o Sr Luis Inácio!
Em primeiro lugar, já ficou óbvio, que nós não atravessamos, aqui no Brasil, uma crise financeira nos moldes da que assola a Europa e os EUA.
Os nossos principais bancos vão muito bem, obrigado!
Por não necessitarem correr riscos para ganharem dinheiro (afinal eles nem precisam emprestar para terem lucro, a compra dos papéis do governo brasileiro, que sempre honrou os seus compromissos, às taxas exorbitantes que são pagas, repito, por nós contribuintes, já seriam suficientes para uma lucratividade da banca (muito) acima da média mundial do setor) eles não precisaram negociar os papéis lastreados, em maior ou menor grau, em letras imobiliárias americanas!
O que temos por aqui hoje, é um empoçamento de liquidez. Isto é, os nossos principais bancos sempre avessos a risco, embora extremamente líquidos, ou seja, com dinheiro, ou papéis nele facilmente conversíveis, "sentaram em cima", ou "deram um tempo", como queiram, para verem que empresas, ou pequenos bancos, tendo apostado no real, poderiam estar atravessando dificuldades. Isso travou o mercado e diminuiu o crédito disponível.
O governo Lula, com a empáfia típica da ignorância (perguntem ao Bush, marolinhas etc!) demorou a entender a profundidade da crise e a reagir, mas, quando o fez (leia-se Banco Central, que é como já afirmei (leia aqui) quem governa este país) fê-lo com consistência (diminuição do compulsório, e Bancos do Brasil, CEF, e BNDES aumentando os limites para crédito).
Se assim é, porque é que a crise nos atinge?
Em primeiro lugar porque a crise no exterior levou a um empobrecimento da população, quer estadunidense, quer européia, e, acreditem, asiática.(Já, já, veremos o banco central japonês vir a público para nos dizer que o ien não é lá esse porto tão seguro...).
Como eles são os principais compradores dos produtos que produzimos, as nossas exportações vão caír drasticamente e, portanto, os empregos e a renda aqui vão diminuir.
Em segundo lugar, porque a mesma diminuição do consumo lá fora, já fez caír, e muito, o valor dos produtos que produzimos e exportamos. Como, infelizmente, ainda não estamos num patamar de exportação muito diferente da época colonial, isto é, continuamos sendo, principalmente, exportadores de matérias primas sem grande valor agregado (soja, ferro), a queda vertiginosa dos seus preços logo vai gerar uma menor receita cambial, e, pior, uma queda de emprego aqui dentro.
Portanto, exportaremos volumes menores a preços mais baixos.
Em terceiro lugar, porque o REAL mantido artificialmente alto durante o governo Lula, com a política, necessária, de juros exorbitantes do BC, para compensar a farra perdulária, e irresponsável, de gastos sem retorno com os companheiros {não há um quilômetro de estrada, ou de linha de trem novos, um porto reaparelhado (o aparelhamento, neste governo, é outro), ou um aeroporto com padrão internacional!}, DESPENCOU 40% (nem o Delfim conseguiu tanto nos tempos da ditadura!) encarecendo, não só o bacalhau natalino, mas todos os insumos que a nossa indústria necessita para produzir, criando uma pressão inflacionária não desprezível
Com tudo isto, o que nos espera é um crescimento pífio para os próximos anos, incapaz de absorver a mão de obra que vai chegando ao mercado de trabalho.
Ou seja, mais desemprego, e salários mais baixos.
Está tudo muito bom, está tudo muito bem, dirão vocês, mas o que pode ser feito?
Já que estamos fora desta primeiríssima onda catastrófica, temos, pelo menos, algum tempo para, senão transformar o tsunami na desejada marolinha presidencial, pelo menos diminuir os seus efeitos sobre a população.
Não muito, é certo, mas algum!
Não o aproveitar será um erro com funestas consequências, inclusivé, eleitorais!
Algumas medidas são óbvias:
1 - Menos discurso, menos viagens, e mais trabalho!
2 - Fazer aprovar, com rapidez as eternas reformas tributária e admnistrativa que, mesmo que não reduzam a escorchante (já seria pedir de mais!?) carga tributária, pelo menos, diminuam a burocracia reinante neste Estado(repito) ainda cartorial!
3 - Parar de tomar medidas pontuais e de olho nas eleições (caso das liberações de crédito para os compradores de automóveis) como o fizeram os senhores Serra (as principais indústrias automobilísticas estão em S.Paulo) e Luis Inácio (a sua base eleitoral está intimamente ligada à elite sindical automotiva), mas olhar para a Nação como um todo!
Quem mais precisa de crédito, neste momento é a pequena/ média empresa para pagar o décimo terceiro dos seus funcionários!
Apenas com discursos, logo passaremos do estágio de desaceleração econômica em que nos encontramos, ao de recessão!
Com a palavra o Sr Luis Inácio!
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