Nos últimos tempos tenho comprado aqui para casa uma saborosa manteiga light belga a R$ 8,00 o quilo! Até ela aparecer no supermercado, pagava eu R$ 14,50 por quilo da sua equivalente nacional!!!
É possível uma manteiga, que tenha que atravessar o Atlântico, chegar ao consumidor brasileiro 45% mais barata do que uma outra que saíu das tetas de uma vaca que está pastando logo ali ao alcance da vista de quem passa de carro?
Um conjunto de fatores nos leva a afirmar que sim! Vamos a eles:
Em primeiro lugar, o produtor rural belga recebe um elevado subsídio do governo. Não que o contribuinte belga seja bonzinho e ache que o governo deva torrar o seu dinheiro beneficiando os produtores rurais, mas porque eles chegaram à conclusão de que é muito mais barato para a sociedade manter os campesinos vivendo dignamente no ... campo, ao invés de incharem as periferias das cidades à procura de sub-empregos que, ou não existem ou, quando existem, pagam mal.
Por isso não temos na Europa cidades em que os cidadãos nacionais subvivam em favelas. As que existem não se comparam às nossas em matéria de falta de condições de vida e são ocupadas por emigrantes (que as acham habitáveis porque vêem de condições de vida ainda piores!).
Em segundo lugar porque o nosso governo é ávido por impostos, e taxa os produtos rurais, e não só, com alíquotas exorbitantes que lhe permitam manter nababescamente essa burocracia tão grande quanto incompetente e, não raro, corrupta. (Ça va sans dire, o Rei belga viaja em aviões de carreira...)
Se sobrarem uns trocados para uma bolsa-esmola populista e eleitoreira, tanto melhor!
Um governo competente contraporia ao subsídio dos produtos estrangeiros uma taxa de importação que protegesse os produtores nacionais e os empregos que eles geram. Porque que é que este, então, não o faz?
Porque, justamente por ser um emérito gastador incompetente, e isso provoca inflação, precisa de produtos importados baratos para estabilizar as taxas inflacionárias e manter as pesquisas eleitorais com índices que, não apenas massageiem o ego do sindicalista profissional, mas também permitam a continuidade do assalto ao Estado (leia-se o dinheiro dos nossos impostos) por esse bando (ou quadrilha sofisticada como lhe chamou o Procurador Geral da República!).
O Meireles que se vire e aumente os juros!
É claro que esta é uma política suicida que vai desaguar mais à frente numa recessão e num desemprego jamaisvistosneztepaiz!
E daí?
Isso será "culpa" do próximo governo, e, calculadamente, permitirá ao torneiro mecânico voltar ao poder nos braços de um povo mantido propositalmente, com uma educação pública sem investimento, na ignorância!
Voltando a Doha, é evidente que a aposta da política externa brasileira estava completamente errada. Implodiu o Mercosul, a Nafta, não fez acordos bilaterais e apostou tudo na rodada de Doha, como se a Europa ou os Estados Unidos fossem fazer concessões que prejudicassem os seus cidadãos!
Ao nosso chanceler Celso Amorim e ao aspone para assuntos internacionais da Presidência da República (o popular Top-Top Garcia) proponho umas férias de ...100 anos!?
É possível uma manteiga, que tenha que atravessar o Atlântico, chegar ao consumidor brasileiro 45% mais barata do que uma outra que saíu das tetas de uma vaca que está pastando logo ali ao alcance da vista de quem passa de carro?
Um conjunto de fatores nos leva a afirmar que sim! Vamos a eles:
Em primeiro lugar, o produtor rural belga recebe um elevado subsídio do governo. Não que o contribuinte belga seja bonzinho e ache que o governo deva torrar o seu dinheiro beneficiando os produtores rurais, mas porque eles chegaram à conclusão de que é muito mais barato para a sociedade manter os campesinos vivendo dignamente no ... campo, ao invés de incharem as periferias das cidades à procura de sub-empregos que, ou não existem ou, quando existem, pagam mal.
Por isso não temos na Europa cidades em que os cidadãos nacionais subvivam em favelas. As que existem não se comparam às nossas em matéria de falta de condições de vida e são ocupadas por emigrantes (que as acham habitáveis porque vêem de condições de vida ainda piores!).
Em segundo lugar porque o nosso governo é ávido por impostos, e taxa os produtos rurais, e não só, com alíquotas exorbitantes que lhe permitam manter nababescamente essa burocracia tão grande quanto incompetente e, não raro, corrupta. (Ça va sans dire, o Rei belga viaja em aviões de carreira...)
Se sobrarem uns trocados para uma bolsa-esmola populista e eleitoreira, tanto melhor!
Um governo competente contraporia ao subsídio dos produtos estrangeiros uma taxa de importação que protegesse os produtores nacionais e os empregos que eles geram. Porque que é que este, então, não o faz?
Porque, justamente por ser um emérito gastador incompetente, e isso provoca inflação, precisa de produtos importados baratos para estabilizar as taxas inflacionárias e manter as pesquisas eleitorais com índices que, não apenas massageiem o ego do sindicalista profissional, mas também permitam a continuidade do assalto ao Estado (leia-se o dinheiro dos nossos impostos) por esse bando (ou quadrilha sofisticada como lhe chamou o Procurador Geral da República!).
O Meireles que se vire e aumente os juros!
É claro que esta é uma política suicida que vai desaguar mais à frente numa recessão e num desemprego jamaisvistosneztepaiz!
E daí?
Isso será "culpa" do próximo governo, e, calculadamente, permitirá ao torneiro mecânico voltar ao poder nos braços de um povo mantido propositalmente, com uma educação pública sem investimento, na ignorância!
Voltando a Doha, é evidente que a aposta da política externa brasileira estava completamente errada. Implodiu o Mercosul, a Nafta, não fez acordos bilaterais e apostou tudo na rodada de Doha, como se a Europa ou os Estados Unidos fossem fazer concessões que prejudicassem os seus cidadãos!
Ao nosso chanceler Celso Amorim e ao aspone para assuntos internacionais da Presidência da República (o popular Top-Top Garcia) proponho umas férias de ...100 anos!?
1 comentários:
100 é pouco.
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