No Brasil, 271 políticos são sócios, ou diretores, de empresas de radiodifusão.
147 prefeitos, 55 deputados estaduais, um governador, 48 deputados federais e 20 senadores, de 20 dos 27 partidos existentes, têm vínculo direto e oficial com rádios ou televisões.
O projeto do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) mapeou os políticos que são proprietários de empresas de mídia, por meio do cruzamento de dados da Agência Nacional de Telecomunicações com a lista de parlamentares do país.
O coordenador do projeto “Donos da Mídia”, James Görgen, não descarta a possibilidade desses veículos de comunicação, em dado momento, servir para manter uma relação direta com o eleitorado. “Existe uma influência velada da administração da emissora e uma publicidade subliminar nos veículos que fabrica políticos, mantém a base de sustentação e lança novas candidaturas”, argumenta. O limite entre o jornalismo de qualidade transmitido nos veículos em questão se contrasta com os interesses da classe política. A questão é saber até que ponto o veículo é isento no processo de elaboração da notícia.
Para o pesquisador do Epcom, não há como fugir dos interesses. “Há sempre o interesse comercial ou político. No caso das concessões à classe política não é diferente, há o interesse político para garantir as bases eleitorais”, constata. Sobre a metodologia de concessão da radiodifusão no país, Görgen acredita que deve haver mudanças para dar mais transparência. “Criou-se uma praxe para que políticos relatem a concessão de outorgas para os seus respectivos estados, o que abre margem para esses beneficiarem amigos ou afetos políticos”, explica.
Não tenho nada contra políticos serem donos de empresas de rádio e televisão, embora tenha tudo contra a forma corporativa de como as concessões são atribuídas, sem concorrência nem transparência!
O erro está no sistema cartorial de concessões!
De uma forma geral, a população sabe, em cada local, do que os políticos são proprietários, mesmo quando colocam laranjas como proprietários oficiais! (Se sabe quem são os verdadeiros donos de postos de gasolina e/ou bares tradicionais, com muito maior facilidade saberá quem é quem em relação aos meios de comunicação, e, portanto, consegue, quando quer, e lhe interessa, separar a informação da propaganda!)
147 prefeitos, 55 deputados estaduais, um governador, 48 deputados federais e 20 senadores, de 20 dos 27 partidos existentes, têm vínculo direto e oficial com rádios ou televisões.

O projeto do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) mapeou os políticos que são proprietários de empresas de mídia, por meio do cruzamento de dados da Agência Nacional de Telecomunicações com a lista de parlamentares do país.
O coordenador do projeto “Donos da Mídia”, James Görgen, não descarta a possibilidade desses veículos de comunicação, em dado momento, servir para manter uma relação direta com o eleitorado. “Existe uma influência velada da administração da emissora e uma publicidade subliminar nos veículos que fabrica políticos, mantém a base de sustentação e lança novas candidaturas”, argumenta. O limite entre o jornalismo de qualidade transmitido nos veículos em questão se contrasta com os interesses da classe política. A questão é saber até que ponto o veículo é isento no processo de elaboração da notícia.
Para o pesquisador do Epcom, não há como fugir dos interesses. “Há sempre o interesse comercial ou político. No caso das concessões à classe política não é diferente, há o interesse político para garantir as bases eleitorais”, constata. Sobre a metodologia de concessão da radiodifusão no país, Görgen acredita que deve haver mudanças para dar mais transparência. “Criou-se uma praxe para que políticos relatem a concessão de outorgas para os seus respectivos estados, o que abre margem para esses beneficiarem amigos ou afetos políticos”, explica.
Saiba tudo sobre o assunto nos sites Donos da Mídia e Contas Abertas
Não tenho nada contra políticos serem donos de empresas de rádio e televisão, embora tenha tudo contra a forma corporativa de como as concessões são atribuídas, sem concorrência nem transparência!
O erro está no sistema cartorial de concessões!
De uma forma geral, a população sabe, em cada local, do que os políticos são proprietários, mesmo quando colocam laranjas como proprietários oficiais! (Se sabe quem são os verdadeiros donos de postos de gasolina e/ou bares tradicionais, com muito maior facilidade saberá quem é quem em relação aos meios de comunicação, e, portanto, consegue, quando quer, e lhe interessa, separar a informação da propaganda!)
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