O papa Bento XVI visitou na tarde desta sexta-feira a sinagoga de Park East, em Nova York, como parte da programação da viagem de seis dias que realiza pelos Estados Unidos.Como católico que sou, me agradou muito ver esta postura do Santo Padre e da comunidade judaica de Nova Iorque (fundada, aliás, por judeus portugueses e brasileiros de Pernambuco, nos idos de 1654, quando New York ainda era Nieuw Amsterdam, - mas essa história fica para um outro post) mais uma vez dialogando com professantes de outras religiões, num dia em que em todo o mundo os judeus iniciaram, ao pôr-do-sol, as comemorações do Pessach, a Páscoa judaica!
O pontífice é o primeiro líder da Igreja Católica a visitar uma sinagoga no país.
Bento XVI foi recebido pelo rabino Arthur Schneier, um sobrevivente do Holocausto, durante a visita, realizada poucas horas antes do início do Pessach, a Páscoa judaica.
O papa ressaltou a contribuição da comunidade judaica a Nova York.
"E eu incentivo todos vocês a continuar construindo pontes de amizade com todos os diferentes grupos étnicos e religiosos presentes em sua vizinhança", disse o pontífice.
Seria bom que isso se transformasse em prática universal, e que o único amargôr na relação entre os povos de todas as crenças fosse o das ervas amargas da semana do Pessach!
Mais do que maometanos, hindus, taoistas, bramanistas, budistas, agnósticos, judeus, protestantes, animistas, ateus ou católicos, somos todos tripulantes da nave Terra, cujo bom destino depende da união fraterna de todos nós!
Tem coisa mais mais primitiva do que, em pleno século XXI, resolver as diferenças de raça, cor ou credo através de guerras ou atos de terror?
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