De uns tempos para cá, depois que o Comandante Fidel Castro retirou-se do governo, começou o assanhamento na expectativa de que a independência cubana tenha chegado ao fim, e que a ilha voltará a ser o que era antes da Revolução: um obediente e serviçal satélite dos interesses, algumas vezes sujos, do capitalismo no Caribe. Falando assim estas palavras podem parecer anacrônicas, tingidas de antiamericanismo dos anos 60, mas infelizmente a atual propaganda imperialista é tanto ou mais antiga – continuam empregando táticas ideológicas da guerra fria, demonizando os que não seguem sua cartilha.Os jornais têm publicado artigos e mais artigos sobre o suposto fracasso cubano, das mais variadas cepas, incomodados pela teimosia do povo cubano em se fazer respeitar como nação soberana. Mesmo enfrentando as mais intoleráveis e covardes pressões. Notadamente o bloqueio econômico comandado e mantido pelos governos americanos durante quase meio século. Este sim o grande e único responsável pela situação de penúria financeira que se instalou naquele País. Não hesitaram nem em seqüestrar uma criança para impor sua visão de “democracia”.
Último país no mundo a abolir a escravidão, Cuba durante muito tempo foi a "casa da mãe Joana" dos Estados Unidos. As milionárias americanas iam lá para abortar e os gângsteres promoviam festas e reuniões para tratar de seus negócios livremente, sob o beneplácito dos governos anteriores à Revolução. Al Capone e mais alguns delinqüentes tinham por lá propriedades e negócios sem serem incomodados.Insistem em designar Castro como “ditador sanguinário”, esquecendo que ditadores não renunciam ao poder: são depostos como Pinochet, ou morrem como Salazar e Franco. Não foi o que aconteceu por lá.As histórias correntes de perseguição política, prisões de opositores, censura às idéias que absolutamente não espelham a realidade e ainda por cima são mal elaboradas, incompletas, cheias de defeitos e imprecisões. Confundem propositadamente situações de crimes comuns para apresenta-las como delitos de opinião. Em episódio recente um intelectual local foi flagrado por pedofilia e tentou-se transformar o processo em perseguição política e aos homosexuais.Até os casos comprovados de espionagem e conspiração – de todo o tipo, até assassinato político a soldo dos interesses mais mesquinhos e impatrióticos -, são apresentados como garroteamento ao livre pensar.Inventam um regime de terror fictício. Escamoteiam as informações sobre a enorme quantidade de “balseros” que retornaram à ilha, desiludidos com o que pensavam ser a terra da liberdade e o lar dos bravos. (Muitos dos que ficaram na Florida eram ou se tornaram delinqüentes). Tanto que não existe nos organismos internacionais nenhuma denúncia séria neste sentido.As críticas envolvendo as dificuldades são permitidas sim. E são divulgadas livremente por lá. A quantidade de filmes e outras produções intelectuais (algumas delas contundentes, outras bem humoradas) cubanas divulgadas pelo mundo, recebendo prêmios e louvores desmentem as afirmações de rigidez ideológica e controle da produção artística na Cuba de hoje.Apesar destas dificuldades, os cubanos instalaram um sistema de saúde pública que é uma referência mundial - diariamente morrem de inanição centenas de milhares de crianças no mundo, nenhuma delas em Cuba - e as taxas de mortalidade infantil é uma das menores do planeta. Além do mais podem orgulhar-se de terem uma população quase totalmente alfabetizada, tudo graças à seriedade com que a educação e a saúde pública foi equacionada, efetivamente em direção do bem comum.A bela figura do País nos torneios internacionais esportivos também é um indicativo de uma política educacional correta.Estes fatos não são mencionados nestas críticas, ou quando o fazem, são apresentados de forma derrisória ou mentirosa, afirmando que estas conquistas estão atualmente em decadência, o que não é verdade.Para estes espíritos redutores, a felicidade de um povo mede-se exclusivamente pela sua capacidade de consumir produtos glamorisados pela propaganda.É inegável que os cubanos atravessaram um longo período de dificuldades econômicas e financeiras. É também verdade que os salários são baixos, se comparados aos de outros países da região. Mas até na divulgação destes fatos, existe falácia. Denunciam salários de U$ 20,00 mensais (não sei onde encontraram este número) e escamoteiam que o preço da passagem no transporte público é U$0,03. Não se vê indignação semelhante com o fato de que aqui também tem gente que ganha U$ 20,00 por mês, ou nem isso. Falam de racionamento de víveres, mas escondem que na Ilha ninguém passa fome e que o controle exercido tem por objetivo a distribuição democrática e não a especulação.Por enquanto não compram cuecas Calvin Klein, celulares e outros gadgets globalizados, nem tomam coca-cola. Mas o que importa? Já têm uma excelente música, um rum de qualidade e os melhores charutos do mundo. Uma pauta de consumo razoável.Os cubanos vão melhorar de vida sem precisar renunciar às suas conquistas. As mudanças políticas inevitáveis serão implementadas, mas não no sentido de regredir nas conquistas da Revolução. Eles têm conhecimento de que não será abrindo as comportas para a mentalidade do consumismo que conseguirão manter-se de cabeça erguida. Mas eles sabem também que o sistema que se pretende instalar é perverso por definição, embora as quimeras capitalistas sejam sedutoras.Se quisessem realmente um outro tipo de governo, já teria há muito tempo derrubado o atual regime.
Último país no mundo a abolir a escravidão, Cuba durante muito tempo foi a "casa da mãe Joana" dos Estados Unidos. As milionárias americanas iam lá para abortar e os gângsteres promoviam festas e reuniões para tratar de seus negócios livremente, sob o beneplácito dos governos anteriores à Revolução. Al Capone e mais alguns delinqüentes tinham por lá propriedades e negócios sem serem incomodados.Insistem em designar Castro como “ditador sanguinário”, esquecendo que ditadores não renunciam ao poder: são depostos como Pinochet, ou morrem como Salazar e Franco. Não foi o que aconteceu por lá.As histórias correntes de perseguição política, prisões de opositores, censura às idéias que absolutamente não espelham a realidade e ainda por cima são mal elaboradas, incompletas, cheias de defeitos e imprecisões. Confundem propositadamente situações de crimes comuns para apresenta-las como delitos de opinião. Em episódio recente um intelectual local foi flagrado por pedofilia e tentou-se transformar o processo em perseguição política e aos homosexuais.Até os casos comprovados de espionagem e conspiração – de todo o tipo, até assassinato político a soldo dos interesses mais mesquinhos e impatrióticos -, são apresentados como garroteamento ao livre pensar.Inventam um regime de terror fictício. Escamoteiam as informações sobre a enorme quantidade de “balseros” que retornaram à ilha, desiludidos com o que pensavam ser a terra da liberdade e o lar dos bravos. (Muitos dos que ficaram na Florida eram ou se tornaram delinqüentes). Tanto que não existe nos organismos internacionais nenhuma denúncia séria neste sentido.As críticas envolvendo as dificuldades são permitidas sim. E são divulgadas livremente por lá. A quantidade de filmes e outras produções intelectuais (algumas delas contundentes, outras bem humoradas) cubanas divulgadas pelo mundo, recebendo prêmios e louvores desmentem as afirmações de rigidez ideológica e controle da produção artística na Cuba de hoje.Apesar destas dificuldades, os cubanos instalaram um sistema de saúde pública que é uma referência mundial - diariamente morrem de inanição centenas de milhares de crianças no mundo, nenhuma delas em Cuba - e as taxas de mortalidade infantil é uma das menores do planeta. Além do mais podem orgulhar-se de terem uma população quase totalmente alfabetizada, tudo graças à seriedade com que a educação e a saúde pública foi equacionada, efetivamente em direção do bem comum.A bela figura do País nos torneios internacionais esportivos também é um indicativo de uma política educacional correta.Estes fatos não são mencionados nestas críticas, ou quando o fazem, são apresentados de forma derrisória ou mentirosa, afirmando que estas conquistas estão atualmente em decadência, o que não é verdade.Para estes espíritos redutores, a felicidade de um povo mede-se exclusivamente pela sua capacidade de consumir produtos glamorisados pela propaganda.É inegável que os cubanos atravessaram um longo período de dificuldades econômicas e financeiras. É também verdade que os salários são baixos, se comparados aos de outros países da região. Mas até na divulgação destes fatos, existe falácia. Denunciam salários de U$ 20,00 mensais (não sei onde encontraram este número) e escamoteiam que o preço da passagem no transporte público é U$0,03. Não se vê indignação semelhante com o fato de que aqui também tem gente que ganha U$ 20,00 por mês, ou nem isso. Falam de racionamento de víveres, mas escondem que na Ilha ninguém passa fome e que o controle exercido tem por objetivo a distribuição democrática e não a especulação.Por enquanto não compram cuecas Calvin Klein, celulares e outros gadgets globalizados, nem tomam coca-cola. Mas o que importa? Já têm uma excelente música, um rum de qualidade e os melhores charutos do mundo. Uma pauta de consumo razoável.Os cubanos vão melhorar de vida sem precisar renunciar às suas conquistas. As mudanças políticas inevitáveis serão implementadas, mas não no sentido de regredir nas conquistas da Revolução. Eles têm conhecimento de que não será abrindo as comportas para a mentalidade do consumismo que conseguirão manter-se de cabeça erguida. Mas eles sabem também que o sistema que se pretende instalar é perverso por definição, embora as quimeras capitalistas sejam sedutoras.Se quisessem realmente um outro tipo de governo, já teria há muito tempo derrubado o atual regime.
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