A três fins de semana do início de mais uma temporada de F1, os resultados dos treinos de inverno das equipes nos levam a acreditar que teremos de novo um fantástico duelo entre a Ferrari (com um ligeiro favoritismo) e a McLaren. Acredito que, com um pouco de frieza (e sorte, essas coisas contam em corridas) no primeiros GPs, Felipe Massa será um fortíssimo candidato ao título. Do lado da McLaren teremos um (agora) mais experiente Hamilton que, sem a pressão (mas também sem as informações) de Fernando Alonso, terá que demonstrar que, para além da inquestionável capacidade de tocada, também consegue passar para a equipe as informações necessárias ao desenvolvimento do bólido e os ajustes corretos para cada pista.
A BMW deverá continuar sendo a terceira força e, com o talento dos seus pilotos, uma presença constante nos pódios . Vitórias? Só com quebras da McLaren e Ferrari.
Na segunda metade do campeonato Fernando Alonso deverá começar a incomodar os líderes, quer pela sua competência na pista (ele é , a meu ver, o piloto mais completo da F1 hoje em dia), quer pela capacidade de passar à Renault (que tem em Flavio Briatori o melhor chefe de equipe da F1 atual) as informações necessárias ao desenvolvimento do monoposto.
Da legião brasileira espero um Felipe Massa disputando o título, um Barrichello padecendo, mais uma vez, com um Honda ainda sofrível, e acredito que Nelsinho Piquet será uma agradável surpresa, demonstrando que tem talento, incomodando Fernando Alonso mais e mais a cada corrida, até pela consciência que demonstrou na ótima entrevista à Auto Sport portuguesa, parcialmente transcrita abaixo:
Ao resto do grid resta torcer para que os líderes quebrem para beliscarem um pontinho ou outro!
Para quem gosta de F1, está imperdível a entrevista que o Reginaldo Leme concedeu ao Grande Prémio, com revelações sobre os bastidores dos últimos 25 anos, inclusivé as brigas Piquet-Senna e dele próprio com o Senna e o Galvão! Parte 1 aqui e parte 2 aqui
A BMW deverá continuar sendo a terceira força e, com o talento dos seus pilotos, uma presença constante nos pódios . Vitórias? Só com quebras da McLaren e Ferrari.
Na segunda metade do campeonato Fernando Alonso deverá começar a incomodar os líderes, quer pela sua competência na pista (ele é , a meu ver, o piloto mais completo da F1 hoje em dia), quer pela capacidade de passar à Renault (que tem em Flavio Briatori o melhor chefe de equipe da F1 atual) as informações necessárias ao desenvolvimento do monoposto.
Da legião brasileira espero um Felipe Massa disputando o título, um Barrichello padecendo, mais uma vez, com um Honda ainda sofrível, e acredito que Nelsinho Piquet será uma agradável surpresa, demonstrando que tem talento, incomodando Fernando Alonso mais e mais a cada corrida, até pela consciência que demonstrou na ótima entrevista à Auto Sport portuguesa, parcialmente transcrita abaixo:
Sem querer entrar em muitos detalhes, mesmo assim o brasileiro explica que, «estou a evoluir todos os dias, porque aprendo coisas novas todos os dias. Posso ver como é que o Fernando trabalha, como é que ele pilota, mas não vou mudar o meu estilo de pilotagem por causa disso. Aprendo com ele, mas continuo a fazer as coisas à minha maneira.
Pela observação em pista ficou claro que nas curvas rápidas a diferença entre os dois pilotos era mínima – mais uma questão de confiança do que de técnica – mas nas curvas lentas o espanhol era claramente mais veloz, apesar de ficarmos com a sensação que na maior parte das vezes era Piquet quem travava mais tarde, perdendo, depois, a meio e na saída das curvas.
O jovem brasileiro admitiu ser esse o caso, explicando que «quando travo tarde de mais, tenho de travar durante mais tempo, pelo que a velocidade no ponto de corda já é menor e, depois, perco ainda mais tempo na saída das curvas. Noutras ocasiões travámos no mesmo sítio, mas ele tem uma velocidade de passagem em curva maior, por largar os travões mais cedo. Noutros casos, até travo mais cedo, tenho a mesmo velocidade em curva mas saio mais lento.
Sei onde estou a perder tempo para o Fernando, sei onde tenho de evoluir, mas tenho de continuar o meu caminho sem me preocupar muito com a diferença de tempo. Ele já tem muitos anos de Fórmula 1, já experimentou tudo o que havia para experimentar, enquanto eu ainda estou a aprender coisas novas todos os dias. Só posso é continuar a trabalhar, a estudar bem todos os dados, para ver onde estou a perder tempo e como posso melhorar. Sem pressão, mas com evidente pressa de melhorar!
Ao resto do grid resta torcer para que os líderes quebrem para beliscarem um pontinho ou outro!
Para quem gosta de F1, está imperdível a entrevista que o Reginaldo Leme concedeu ao Grande Prémio, com revelações sobre os bastidores dos últimos 25 anos, inclusivé as brigas Piquet-Senna e dele próprio com o Senna e o Galvão! Parte 1 aqui e parte 2 aqui
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