20/02/2008

Os políticos e a malária

Primeiramente, dou as boas vindas de minha parte ao leitor, e peço paciência - é meu primeiro "post" nesse blog. Os próximos, espero, serão melhores...


Anteontem o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em mais um dia de sua viagem de seis dias por cinco países do continente africano, visitou a Tanzânia. Entre discursos e uma apresentação de dança folclórica local, que o presidente tentou acompanhar desajeitadamente, prometeu a doação de alguns milhões de telas “mosquiteiras”, para combater a Malária.

Achei engraçada a situação. O curioso não é uma viagem curta a um continente tão grande e cheio de países e nações, nem a escolha de países em que sua popularidade é grande devido a recentes doações feitas pelos EUA, e muito menos a dança sem jeito do presidente, que já era esperada.

O que achei realmente engraçado foi a doação das tais telas “mosquiteiras”. Não questiono a sua utilidade e necessidade, mas esse “presente”, dado em ano de eleição nos EUA, e noticiado para o mundo todo, me lembrou muito, não sei porquê, os tijolos e cestas básicas que alguns candidatos do interior do Brasil distribuem em ano de eleição.

Nessas eleições, em que a nossa Justiça Eleitoral parece estar apertando um pouco mais o cerco, e tendo em vista que uma visita à África é sempre vista com simpatia, sugiro que nossos candidatos aproveitem a deixa dada pelo presidente Bush e também vão pra lá prometer doações contra a malária. Em vez de telas "mosquiteiras", eles podem oferecer aquelas raquetes que matam os insetos dando choque - última moda entre os camelôs do Rio, e que por aqui são encontradas em cada esquina.

1 comentários:

Paulo C Moreira disse...

Bem vindo!
Quanto aos mata-moscas, bem que poderiam mandar alguns para Brasília...

 
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.